Ao assistir aos vídeos me chamaram á atenção alguns pensamentos dos teóricos. Dentre eles destaquei o de John Dewey que diz que O professor deve despertar o entusiasmo nos seus alunos. Penso que o professor deva elaborar aulas prazerosas onde o aluno tenha o gosto do aprender e que nas aulas de artes este professor saiba apreciar os trabalhos dos alunos os motivando a produzir mais, buscando conhecimento, pois entendo que aluno motivado é aluno interessado, além de todos nossos desafios temos de ser um professor estimulador de capacidades.
Segundo Jean Piaget, o aprendizado é construído pelo aluno, não é repassado pelo professor. Pois o aluno ao ingressar na escola traz consigo uma bagagem cultural, ou seja, já traz ao nascer. Ele estando em constante interação com o meio e com o objeto de estudo ele irá se desenvolver enquanto aluno que constrói que cria e que tem capacidades de trabalhar com recursos e ir adiante.
Para Paulo Freire, O conhecimento não se transfere se constrói. Nós professores devemos nos responsabilizar pela construção do saber dos nossos jovens, quanto mais reforçarmos a capacidade critica do educando estaremos possibilitando que estes, sejam capazes de irem além de seus condicionantes.
Edgar Morim relata em seus comentários que o ensino fragmentado deveria começar ser ministrado a partir de coisas práticas, partindo do dia-a-dia dos alunos, assim os favorecendo a aprendizagem, e as disciplinas se completariam facilitando a compreensão dos conteúdos. O professor deve perceber que os conteúdos devem ser diferenciados de acordo com o aumento da aprendizagem, analisando o processo de progressão de cada aluno.
Perrenoud, em suas colocações reforça a profissionalização dos professores o quanto é necessário e importante a qualificação, o professor de hoje deve ter uma ampla cultura, rever sua prática, percebendo o compromisso de educar com consciência se assumindo como professor pesquisador. Pesquisar para conhecer o que ainda não conhece para ter capacidade de conversar com os jovens e direcioná-los ao caminho do bem.
O mundo está saturado de informações onde cada vez aumenta a quantidade de jornais, revistas, modelos de telefones, sites da internet, blogs e comunidades virtuais, e alternativas que não cessam de serem criadas.
Penso que ao escolher estas opções acima citadas, analisei antes a minha prática de educar com amor. Sou professora e amo o que faço, penso antes de tudo no meu aluno, que exemplo estou dando á ele enquanto educadora. Tento sempre inovar as minhas aulas com propostas diferenciadas para dar incentivo ao aluno.
Opções não nos faltam e justamente por isso muitos professores sentem-se um pouco perdidos nesse mar de informação. Penso que a qualificação profissional é urgente, precisam-se desenvolver as novas competências quanto ao uso das variadas tecnologias. Na disciplina de artes prefiro trabalhar com biografias de pintores e suas obras, com fotografia - que os alunos tiram do bairro onde moram, pois mantenho na escola um projeto sobre meio ambiente, que conto com apoio dos alunos, professores e com ajuda da EMATER com as mudinhas de árvores. Tenho um projeto também sobre releitura de obras, com turmas de 5ª á 8ª série. Alguns alunos que tem internet nos ajudam com a coleta de informações, aqueles que têm máquina fotográfica batem as fotos e as revelam e assim por diante. Para alguns dos educadores, ainda é possível viver alheio ás informações. Mas tudo indica que os jovens, vão precisar cada vez mais de profissionais capazes de fazer diferença nesse contexto, aptos a fazerem melhor uso das tecnologias.
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